Saúde
Traição: perdoar ou não?
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Por que insistimos em trair se poderíamos por fim a um relacionamento sem quebrar o acordo de monogamia e a confiança estabelecidos entre o casal? Uma separação seria a solução mais simples e deixaria menos ressentimentos. Segundo psicólogos e especialistas, o término de uma relação é um processo que vai amadurecendo aos poucos. Para alguns, causa tamanho incômodo que preferem cometer pequenos deslizes a colocar um ponto final. Outras pessoas dissociam o amor do sexo, sentem desejo e realizam suas fantasias sem deixar de amar o parceiro. Distanciamento, falta de valorização pelo parceiro, oportunidade irresistível ou até mesmo vingança são outros fatores que motivam as traições.
Mas, o interessante é constatar que, mesmo reconhecendo já ter cometido uma traição, nem todos estão dispostos a perdoar. Pesquisa realizada pelo site de relacionamento sugar, MeuPatrocínio, apontou que 56,6% dos seus usuários admitem ter traído os seus parceiros e 72% dizem saber que foram vítimas da quebra de confiança. Por outro lado, quando questionados se perdoariam o deslize, as opiniões se dividem: 57% não concederiam o perdão, enquanto 43% dariam mais uma chance à relação. As reações à traição divergem e parecem ter relação direta com o nível de privacidade. Se revelada durante uma confidência, a tendência mais frequente é o perdão. Se o caso teve repercussão e ficou público, o problema ganha outras proporções e exige uma satisfação, igualmente pública que, na maioria das vezes, resulta em separação.
Se você quiser viver bem depois e apesar de uma traição pense em perdoar, mesmo que se separe da pessoa. Você estará fazendo um bem para o seu corpo, garantindo o bem-estar necessário para recomeçar.